É a geração de energia, de forma descentralizada, no próprio local do uso, economizando os custos de transmissão e distribuição.

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A Energia Distribuída que chegou ao Brasil no final do século passado, atinge hoje uma nova dimensão, junto com o gás natural. É, seguramente, a curto prazo, uma solução inteligente, eficiente, econômica e confiável, trazendo energia ao seu consumidor com qualidade e confiabilidade.

Distribuição Convencional de Energia:
Energia Distribuída:

Hoje ja é possivel gerar energia (eletricidade, frio, calor ou outra forma), no próprio local de sua utilização, a custos menores do que a partir de um complexo sistema envolvendo geração remota, transmissão e distribuição.

Nos últimos anos os custos de equipamentos de geração localizada, sofreram reduções bastante significativas. Isso somado ao aumento da rede de gás canalizado, principalmente nas capitais e à disponibilização deste gás natural como um combustível barato e de baixo impacto ambiental no país torna a geração distribuída um atrativo especial no cenário energético de hoje.

No curto prazo, portanto, a Energia Distribuída, principalmente aquela baseada em gás natural, no Brasil, é a forma mais rápida, racional e econômica de se enfrentar a crise de eletricidade, propiciando economias, confiabilidade no fornecimento e maior conforto para aqueles que a adotarem.

Com os baixos níveis de reservatórios, com as novas hidroelétricas operando a fio dágua, com consumo desta elevado e racionado, o cenário esperado para o setor elétrico, portanto, nos próximos três a quatro anos, é de:

  • Elevação do potencial de risco sazonal de falta de energia elétrica;
  • Probabilidade crescente de perda de nível esperado de confiabilidade, com interrupções de fornecimento mais freqüentes;
  • Expectativa de elevação das tarifas de energia elétrica;
  • Aumento na volatilidade de preços
  • Oferta crescente de gás natural e fontes alternativas;
  • Demandas de água e energia crescente;
  • Medidas de contenção da demanda, incluindo racionamento;
  • Dificuldades para viabilizar a geração de nova energia, a curto prazo
  • Impossibilidade de oferta de energia, a curto prazo, pelas fontes geradoras tradicionais.

Neste cenário, aparece, como uma das soluções mais rápidas, confiável e econômica, para o atendimento das necessidades energéticas (quantidade e qualidade) de curto prazo, a geração localizada através das tecnologias de energia distribuída, principalmente baseadas em gás natural.

A geração a diesel, combustível cujo preço ainda hoje é subsidiado, no Brasil, ainda poderá ser viavel, mas a tendência será de se inviabilizar a médio e longo prazo e apresenta, já hoje, problemas de poluição ambiental, assim como a que utiliza óleo combustível. A utilização do diesel como combustível, até mesmo em grupos de emergência, em futuro próximo, deverá sofrer sérias restrições por parte de órgãos ambientais, à semelhança de outros países, principalmente em grandes cidades, como São Paulo, que já sofrem por poluição a diesel de outras fontes. O custo da geração a óleo ou a diesel, portanto, deve aumentar por conta do aumento do combustível e o aumento dos custos para diminuir emissões chegando mesmo a se inviabilizar dados os dispositivos ou restrições ambientais esperados.

A geração a gás natural não polui o meio ambiente em termos de SOx e particulados. As preocupações com a alternativa de geração através da energia distribuída são de outra natureza. O gás natural é um novo combustível, a população está pouco familiarizada com ele no Brasil e o consumidor também não está habituado com as novas tecnologias de geração (por exemplo, turbinas e motores a gás, "chillers" de absorção e microturbinas). Estas são preocupações que não devem permanecer. Outros países já utilizam gás natural há muito e as novas tecnologias vieram para ficar, não apenas pela eficiência mas pela confiabilidade e relação custo x benefício das mesmas.

O que se pode depreender ou deduzir de imediato é que o mercado, de agora em diante e por alguns anos, terá a alternativa de buscar novas soluções energéticas econômicas para gerar ou co-gerar com gás natural ou geração alternativa complementar (eólicas, fotovoltaicas, por exemplo), no local da fábrica, nos prédios comerciais, nos hospitais, nos shopping centers, nos hotéis, nos hipermercados ou mesmo nas residências, como forma segura e econômica de diminuir custos e ultrapassar a potencial crise de energia, sem perda de competitividade, interrupções ou prejuízos.

Também podemos considerar que empresas, indústrias, negócios e até residencias, em futuro próximo, serão encorajadas e até desoneradas, em termos de impostos,  caso venham a gerar para si próprios a sua energia e/ou, eventualmente até, exportarem para a rede a sua energia gerada no seu local de consumo.

O que se pode adiantar é que este mercado, antes restrito à comprar esta energia apenas da concessionária local, agora poderá optar entre fazê-lo, e ficar dependente de um sistema com a confiabilidade restrita ou gerar localmente, em escala interessante, de maneira segura e confiável, independente da rede. É a livre escolha chegando à geração de energia.

As novas tecnologias, a maioria hoje já disponíveis no Brasil para a geração de energia localizada, com base em gás natural são:

Para Geração e Cogeração

  • Motores a gás
  • Turbogeradores a gás
  • Turbogeradores a vapor
  • Plantas de co-geração

Para Microgeração e Micro-cogeração

  • Microgeração elétrica
  • Microgeração eólica
  • Painéis e filmes fotovoltáicos
  • Grupos motogeradores
  • Microturbinas
  • Fuel Cells
  • UPS de pólos variáveis
  • Microgeração térmica
  • Chillers de absorção
  • Chillers acionados por motores à gás
  • Micro-cogeração
  • Unidades de Micro-cogeração (frio e água quente)
  • Microgeração remota
  • Termogeradores

A queima de gás natural e a eficiência de máquinas e sistemas com tecnologias podem gerar eficiências totais de mais de 90% e confiabilidades também muito altas, resultando em economias de até 40% sobre os sistemas convencionais atuais não otimizados.

A geração de energia descentralizada (Energia Distribuída) sempre existiu. A novidade é que a geração de energia em pequena escala já está competindo com a geração centralizada e a distribuição de energia que nos acostumamos a conviver e utilizar desde o final do século passado.

Essa nova revolução, que já ocorreu em vários setores e que agora chega ao setor elétrico, permitindo a democratização da energia, está sendo possível, entre outras coisas, graças a desregulamentação do setor elétrico (transição da centralização estatal para a competição entre empresas privadas). No ano passado (2013) o governo já regulamentou o metering (condição que permite à residencias exportarem energia geradas localmente, por exemplo). A expansão do uso  do gás natural no Brasil com a privatização das Companhias de Gás e do avanço  das redes de distribuição (disponibilizando uma nova fonte energética de baixo impacto ambiental "na porta do usuário") e as novas tecnologias permitem que a geração localizada possa ser tão ou mais competitiva e confiável que o sistema tradicional.

A solução ótima de geração será unica, por cliente e por tipo, localização e consumo, mas, o que se nota é que, na mesma linha das matrizes energéticas de países, as unidades de consumo (casa, indústria, negócio, empresa, etc…) cada vez mais trabalharão para ter, sem desprezar a rede de distribuição convencional, geração própria e várias fontes de suprimento, trabalhando com lógica (CLPs ou manualmente) para um resultado de custo  mínimo, somente  possível com a alternativa da Geração Distribuída.